quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Uns são, outros parecem

Realizou-se no passado dia 19/12/2013, a 7ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Loures,onde o nosso camarada João Mendes Alexandre, representante do PCTP/MRPP neste órgão, apresentou a moção que se transcreve, tendo esta obtido como resultado os votos contrários da união local entre PSD/PCP, mais os do PS que, como é do conhecimento geral, faz parte da união nacional ou bloco central que recentemente se manifestou na aprovação do novo Código do IRC e os do CDS.

Invocou o representante do PSD que a linguagem utilizada na moção, que aqui reproduzimos, era demasiado dura, nomeadamente termos como traição nacional, governo de serventuários e outras faltas de gentileza do género, linguagem que os impediria de votar favorávelmente.

Tal reacção vinda do representante do partido que integra a coligação governamental PSD/CDS, que efectivamente é um dos responsáveis pelas políticas de subserviência aos ditames do grande capital nacional e internacional, com destaque para o imperialismo germânico, não é nada que nos surpreenda.

Quanto à tomada de posição de um dos representantes do PCP. e em nome deste, é que a música, parecendo outra, acaba por se revelar perfeitamente afinada com os desígnios do representante do PSD.

Foi expressamente dito pelo deputado municipal do PCP que sobre esta Moção interveio, que são contra recusar a dívida, contra a saída do euro, e contra a saída da comunidade europeia, a tal que já nos levou as pescas,a indústria, a agricultura,as mulheres, os homens, a juventude, os cérebros.

Esta posição é objectivamente a negação em absoluto das pretensões do povo português e em particular dos munícipes de Loures que nas ultimas eleições autárquicas votaram maioritariamente em partidos que supostamente se bateriam pela Independência nacional, pela expulsão da tróica germano-imperialista, adopção das medidas necessárias á reactivação da nossa economia,contra a destruição a que está a ser sujeita.

No fundo, o que o representante do PCP defendeu foi a continuação da sujeição do povo de Loures e do país ao espartilho da divida odiosa de que não beneficiou, e ainda continuar no quadro de um união europeia que levou o país a ter uma divida de que não há memória e o povo e quem trabalha a ser obrigado – através de um autêntico genocídio fiscal – a pagá-la!

O PCP, aliás, deveria informar os seus militantes e simpatizantes de como é que compagina o seu fervoroso pacifismo anti-imperialista com o facto de defender a manutenção de Portugal numa união europeia que, por inerência, faz parte desse pacto de agressão imperialista – dominado e manipulado pelos interesses dos EUA – que se chama NATO!

O povo português e em particular o Povo de Loures não perdoará aos que pactuam com os que intentam continuar a humilhar os trabalhadores e o povo português.

FORA O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!

FORA A TRÓICA GERMANO-IMPERIALISTA!

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